Sheyla Smanioto: Corpo, escrita e simbolismo
Sheyla tem uma escrita potente. Palavras tão vivas quanto o corpo que ela aprendeu a transformar em seu próprio animal de poder. Seu primeiro livro, Desesterro, ganhou o prêmio Sesc de Literatura em 2015, com mulheres que evocam diferentes experiências e geografias internas.
Assim como Sheyla, que sabe como ninguém que espaços a escrita, a criação, a inspiração, o sonho e a magia ocupam dentro de um corpo que aprende a se escutar.
“Na escrita, vá na direção do medo”, aponta a autora. Um conselho para saber experimentar as potências que nos habitam, transfigurando o próprio medo em narrativa.
Dialogamos sobre alguns temas importantes na conversa, entre eles, a questão do arquétipo do escritor que sofre e busca a própria destruição para transformar em força criativa.
Mas Sheyla sabe encontrar essa força de criação sem buscar uma experiência destrutiva. É preciso libertar o corpo criativo.
Entre os caminhos que percorre para escrever, é constante a presença de pequenos rituais diários. Como bem lembra a autora: “Avise a escrita que você vai chegar”.
A ideia é preparar o corpo, trabalhar com o relaxamento que nos preenche de inspiração e permitir que o fluxo de ideias tenha espaço e ritmo para correr livre.
Sou encantada com as ideias de Sheyla sobre o espaço da escrita, do livro, da leitura, do corpo, da mulher. Como ela bem nos lembra, a vida busca 99% de inspiração. Aproveite e assista a live, uma aula sobre ciclos energéticos de criação e respeito ao corpo enquanto potência criativa.
E aproveitem para conhecer o perfil da Sheyla por aqui, ela tem falado bastante sobre essas relações que conversamos hoje e é uma delícia de aprender e acompanhar: @sheylasmanioto
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