Que eu sinta outra vez
Pela dia de chuva ou qualquer coisa que o valha.
Que eu não deixe envelhecer os sonhos, pois neles repousa minha mais antiga verdade. Que eu não esqueça que perdi o medo ao ver seus olhos, Pequenos e intensos, me explicando em silêncio o que eu só entendia pela metade.
Que eu sinta outra vez tudo aquilo que um dia não soube dar nome, Pois vem do encontro assustado com o novo minha mais sincera vontade, sem restrição. Que eu saiba lembrar o primeiro tropeço da sua quase entrega sempre em sorriso, Pois é a ele que entrego minha mais bonita saudade e o não esquecimento da inspiração.
Que eu lembre sempre a sensação desperta de nos fazer suar e chorar em mim enquanto todo o céu mudava de cor. Pois são àqueles dias desprovidos de minha própria censura interna a que entrego toda palavra incerta que ainda sei embaralhar de amor.
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