Falta
Ao tempo de agora: perdi o nome. Não um nome qualquer mas o daquela sensação ingrata do silêncio interno que me arranca as palavras. Nos olhos do outro já não me desassossego e me grito, perturbadamente. A falta de sensação é áspera demais. Que permaneça então assim, ao menos áspero, ao menos algo. Depois daquele tempo, aquele, eu era corpo por demais. Nunca soube o que fazer com tal textura, tão presente, farta, sincera. Perdi então o nome, apenas por não saber como chamar um nome, outro, depois da sensação. Aquela.
Posts recentes
Ver tudoQuanto da gente cabe em uma porção de linhas tortas e outras tantas palavras ao léu? Tem pele que, num segundo, abriga mais que a...
Aqueles dias chegaram ensolarados, com uma carta, que me parecia De aceitação. Eu me lembro de retirar o lacre Cuidadosamente Pois me...
Comments