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Foto do escritorIsabella de Andrade

E expandir

Foi preciso morrer de amor para retornar ao ponto incerto das próprias verdades.

Foi preciso morrer de amor para relembrar o espaço vago das possibilidades.

Foi preciso morrer e sufocar e expandir e desacreditar o amor para retomar o momento inexato das primeiras sensações.

Foi preciso redescobrir a razão das próprias descobertas.

Foi preciso morrer de amor para reencontrar o sossego da própria instabilidade

da falta de razão

da expansão de todo começo

e da loucura necessária de todo fim.

Foi preciso.

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