E expandir
Foi preciso morrer de amor para retornar ao ponto incerto das próprias verdades.
Foi preciso morrer de amor para relembrar o espaço vago das possibilidades.
Foi preciso morrer e sufocar e expandir e desacreditar o amor para retomar o momento inexato das primeiras sensações.
Foi preciso redescobrir a razão das próprias descobertas.
Foi preciso morrer de amor para reencontrar o sossego da própria instabilidade
da falta de razão
da expansão de todo começo
e da loucura necessária de todo fim.
Foi preciso.
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