top of page
Foto do escritorIsabella de Andrade

Abre o peito

Pois desfaz a cara das mentiras sóbrias e coloca na boca algum sorriso embriagado, ainda que perdido no tempo. Livra os olhos de quem lhe entorta os sentidos e enrosca-se imediatamente em quem lhe entrega alguma doce calma, que agora flutua entre os dentes, antes rangendo por alguma amarga ilusão. Abre o peito ao acaso, às palavras quase ditas e às pequenas certezas de um único instante, ainda que lhe pareçam, a princípio, frágeis ou rasas em sensação. O instante é a quase memória intacta que nos permanece.

1 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Tão bom

Era só mais um tantinho de nada, pensativo e perdido em um instante qualquer. É isso o pensamento sem crença, sem sonho, um tantinho de...

Há ainda

Existências sentadas, quase conformadas. Haveria de ser a mesmice a eterna solução? Não. Há ainda os olhos que se encontram e a vontade...

Pelos olhos de ver o mar

Havia o tempo da descoberta, da reinvenção, do riso e de outro despertar. A gente tenta fugir do tempo, impassível, constante, fiel, e...

Yorumlar


bottom of page